Como manter o cérebro sempre jovem, uma excelente reportagem feita pela Jornalista Joyce Moysés do jornal A Tribuna de Santos.
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Imagine que você caminha pela beira da praia, e o dia está tão lindo que sente vontade de agradecer à natureza escrevendo uma frase na areia.
Mas, antes que consiga terminar, vem uma onda e apaga várias palavras.
Você insiste, imprime mais força, contudo a chegada da água parece inevitável. Segundos depois, já não dá mais para saber o que estava escrito e você fica paralisado, frustrado por não concluir sua mensagem.
“A metáfora da onda traduz o que sentimos quando somos surpreendidos pelos chamados brancos ou lapsos de memória.
A incapacidade de nos lembrarmos de coisas simples e de concluir tarefas desperta ansiedade seguida de desapontamento”, analisa Renato Alves, que lançou em dezembro o livro Os Segredos Para Ter Memória Forte e Cérebro Sempre Jovem (Editora Gente) e já figurou entre os 20 mais vendidos, segundo o portal especializado em livros Publish News.
Se você tem medo de ser privado do vigor mental, saiba que este é um dos maiores temores para 65% dos brasileiros quando pensam que vão envelhecer.
Em uma pesquisa realizada pelo Instituto Qualibest a pedido do laboratório Pfizer, com quase mil pessoas de 18 a 61 anos, o item “não ser capaz de me lembrar das coisas e pessoas como antes” ficou em terceiro lugar.
Para surpresa dos pesquisadores, ele foi mais assinalado pelos jovens de até 25 anos, em comparação aos participantes mais idosos.
De acordo com Renato, quando a memória desaparece, quem nos visita é a insegurança.
O próprio autor, quando era gerente de informática numa editora de listas telefônicas, teve um esquecimento que danificou o HD e fez todos os arquivos dos anúncios se perderem. A equipe inteira precisou refazer tudo, de emergência, inclusive de madrugada.
“Assim que a situação se normalizou, pedi desculpas e demissão”, conta ele, que depois se tornou campeão de memorização, entrando para o livro dos recordes em 2006 como o brasileiro de melhor memória.
Formado em Computação, estudou Ciências Cognitivas e Filosofia da Mente na Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e cursou ainda MBA em gestão empresarial.
O bom é que a boa memória está ao alcance de todos nós. Um exemplo extraordinário é o da mineira Chames Rolim. Aos 92 anos, viúva, depois de atuar 63 anos numa farmácia com o marido e criar nove filhos, ela voltou a estudar e formou-se em Direito.
Em compensação, pense no garçom que esqueceu de pedir seu suco. Ou no chefe que se distraiu e não avisou a assistente de que não precisava mais daquele relatório.
A dentista Sonia de Barros já ficou chateada porque a filha não se lembrou que havia combinado de buscá-la no cabeleireiro. Ela se queixou, claro, dizendo “se fosse um pacote, mas esquecer da própria mãe…”
Mas atire a primeira pedra quem já não disse frases do tipo “como pude esquecer isso?” e “se não me falha a memória…” O ex-primeiro-ministro britânico David Cameron esqueceu a filha de 8 anos num pub. Ela foi ao banheiro sem avisar a família. Só perceberam a falta da menina quando chegaram à residência oficial.
RESGATAR E DESPACHAR
“O cérebro reforça a memória cada vez que uma informação é recordada na massa cinzenta.
Quanto mais você acessa a mesma informação, mais rápida sua memória se torna”, explica Renato, indicando que recordar é um ótimo treino e que uma memória forte e bem abastecida aumenta sua velocidade de raciocínio.
Por isso é um problema sério querer delegar todas as suas lembranças aos meios eletrônicos, high-tech. Tire partido dos celulares e afins, mas de forma inteligente.
Além disso, eles também falham e certamente você conhece pessoas que perderam tempo e oportunidade por causa de uma falta de bateria, perda de aparelho ou falhas no sistema.
A preguiça mental cria uma zona de conforto que, sim, nos ajuda a poupar energia, mas também inibe a exposição a novas experiências e busca de soluções, que fazem bem ao cérebro.
Para ter uma memória forte e o cérebro ativo a vida toda, você precisa trabalhar nas causas. Entre as fisiológicas estão sono insuficiente, má alimentação, excessos de álcool e drogas, cigarro, sedentarismo, poluição do ar, problemas metabólicos e doenças como depressão na meia-idade e Alzheimer.
Os vilões psicológicos costumam ser estresse, ansiedade e uma visão pessimista do envelhecer; enquanto os circunstanciais englobam distrações, desorganização, pressa e má vontade com as coisas e as pessoas.
Se você deseja dar ao cérebro condições de funcionar a pleno vapor, precisa atuar nesses três planos em conjunto: físico, emocional e cognitivo.
A primeira medida é adotar um estilo de vida saudável, valorizando sono, alimentação, esportes… Estudo da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, confirmou que bons hábitos podem proteger os neurônios contra doenças degenerativas.
“Atenção: um terço dos casos de Alzheimer decorre de fatores modificáveis do estilo de vida, segundo artigo científico publicado na revista Lancet Neurology em 2014”, conta Renato.
Manter-se socialmente ativo, nem que seja pelas redes sociais, é excelente para o cérebro. Assim como resgatar a saudade das boas lembranças (contando a filhos e netos ou revendo fotos, por exemplo) e despachar as negativas, que atraem tristeza.
Você pode seguir duas sugestões da psicóloga, analista transacional e psicoterapeuta corporal Angélica Rodrigues Santos: “Escreva, rapidamente, tudo o que ficou entalado na garganta, sem correções, no ritmo do pensamento, respirando profundamente.
Depois, rasgue estes escritos, sem reler, e jogue-os no lixo ou queime-os. Outra ideia é tomar um banho de mar, de cachoeira ou mesmo de chuveiro, visualizando tudo o que você quer jogar fora sendo levado pelas águas”.
A psicóloga lembra que o cérebro é um computador fiel, programado para executar nossas ordens. Se algo ficou em aberto na sua vida, seu corpo acionará os programas de “repetição de situações”, tentando ajudar a fechar o que ficou pendente.
Assim, tome consciência do que está sem solução em sua vida. Elabore e encerre o que ficou pendurado.
Renato acrescenta que, para aquelas lembranças impossíveis de apagar, um bom caminho de ressignificá-las é conversando com alguém sobre as lições de vida que elas trouxeram. O que a dor ensinou?
Como é sabido que, sem treino, o cérebro pode começar a falhar, todos já sabem o que devem fazer. A neurocientista Suzana Herculano-Houzel é conhecida no Brasil por valorizar as potencialidades do cérebro.
Depois de contar que na casa dela há dezenas de celulares obsoletos, esquecidos nas gavetas, alerta que o hardware que temos na cabeça não fica obsoleto nunca, “porque é capaz de se atualizar e se modificar conforme o uso”, mesmo quando envelhece, podendo ser ajustado para funções que são imprescindíveis a cada um.
Continua sendo bom, é claro, praticar palavras cruzadas e ler diariamente; usar a técnica de fazer associações para lembrar nomes de pessoas, senhas e números; escrever sobre assuntos do seu interesse, aprender coisas novas como um outro idioma.
Mas, se quiser ir além, siga o conselho de Ivaldo Bertazzo, um dos maiores coreógrafos do Brasil e amado pelos artistas, que foi jurado do quadro Dança dos Famosos, no Domingão do Faustão.
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Bertazzo, dedicou um livro inteiro dentro de seu método Reeducação do Movimento a ensinar exercícios em prol de um cérebro ativo. Inclui pular em cama elástica, massagear os dedos do pé, escovar a pele e respirar. “Todo movimento voluntariamente executado vai recrutar áreas cerebrais”, afirma o coreógrafo.
Imitar a forma como os atores memorizam textos de novela pode ser um bom exercício. Malvino Salvador já disse ao programa Vídeo Show que passa seu texto escutando-o. Mariana Ruy Barbosa explora sua memória fotográfica.
Uma atriz santista, que prefere não se identificar, admite que já teve lapsos mais de uma vez no meio de uma peça: “Fazer o quê? Esquecer é humano, e o que eu estou fazendo é comer mais peixe, rico em ômega 3, e levando na bolsa para o teatro germe de trigo e castanhas, para ter mais vitamina B”. Vale acrescentar que uma taça de vinho por dia faz bem.
A ciência está avançando cada vez mais na busca de tratamentos que estimulem a regeneração de células cerebrais contra as forças que tentam destruir nosso intelecto. Entretanto, ainda existe muita discussão sobre o tema. Isso não significa que você deva esperar a ação do tempo. O seu plano de manter a longevidade com lucidez deve ser posto em prática agora, segundo o campeão da memória.
“O que vale a pena nesta vida são os bons momentos, os momentos memoráveis, como gosto de dizer. Nesse sentido, os santistas são privilegiados. O litoral é tradicionalmente um lugar repleto de vida, luz solar abundante e que nos inspira a cuidar mais da saúde.
Existe uma regra em memorização que ensina que, quando você está bem, sua memória fica bem”, finaliza Renato.
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Renato Alves é escritor, pesquisador e primeiro brasileiro a receber o título oficial de melhor memória do Brasil. Autor de um método patenteado de memorização que ganhou reconhecimento nacional e já está presente em mais de 100 países.
Respostas de 2
Olá boa tarde
Fiz a inscrição no curso de memorização, ,mas tive que viajar e perdi o rumo, não sei como recomeçar, peço ajuda.
Boa tarde, mande email para atendimento@humanoduca.com.br