Esqueça de vez esses 3 mitos sobre o cérebro (e aprenda a ser realmente mais inteligente)

Sempre me comovo quando recebo mensagens de pessoas que se sentem “presas” por falsas crenças sobre o cérebro. Falam em “usar só 10%” ou “não aprender depois dos 3 anos”. Eu mesmo acreditei nisso em certas épocas – até que mergulhei em estudos e vi o quanto nós, humanos, somos potencialmente mais inteligentes e expansivos do que imaginamos.

Hoje, vamos juntos desconstruir esses três mitos e, mais importante, aprender como potencializar verdadeiramente nosso funcionamento cerebral — em qualquer idade e com técnicas reais.

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Mito 1: “Usamos apenas 3–10% do cérebro”

Esse mito popular ganhou força graças a filmes como Lucy, onde 100% do cérebro sinalizaria poderes incríveis. Mas a neurociência moderna afirma que usamos todo o cérebro — mesmo em tarefas simples ou durante o sono. Estudos com imagem por ressonância magnética mostram intensa atividade constante em várias regiões do cérebro simultaneamente.

Esse é o primeiro mito!

Existem filmes em Hollywood que mostram o que aconteceria se a gente conseguisse usar 100% do nosso cérebro.

Um exemplo é o filme Lucy, onde a protagonista, Scarlett Johansson, é vítima de um acidente envolvendo uma droga sintética.

Como tornar o cérebro mais eficiente

  • Exercícios de atenção plena (mindfulness) para ativar o córtex pré-frontal.
  • Técnicas de neurofeedback, que treinam redes neurais específicas.
  • Prática de “retrieval practice” para fortalecer memórias de longo prazo.

“Seu cérebro não dorme nem em repouso — ele está sempre ativo. A questão não é usar 100%, mas usar melhor.”

Essas são estratégias eficazes, e no meu curso eu ensino passo a passo. Para saber como aplicá-las no dia a dia, confira aqui o link do meu curso.

Mito 2: “Aprendemos só até 3 anos”

Houve um tempo em que se acreditava que após os 3 anos não havia aproveitamento neural, pois observava-se queda nas sinapses. Hoje sabemos que isso é parte de um processo natural de otimização — refino neural, não limitação. A neuroplasticidade persiste por toda a vida: adultos idosos melhoram memória e habilidades cognitivas com exercícios regulares.

Por muito tempo, as pessoas acreditaram que só era possível aprender conhecimentos básicos, como a linguagem, até os 3 anos de idade. 

E essa ideia surgiu após uma observação científica de que depois dessa idade, há uma queda no número das conexões entre os neurônios.

Felizmente os estudos evoluíram, os equipamentos evoluíram e os cientistas evoluíram bastante.

Por exemplo: os cientistas já descobriram que a neuroplasticidade, que é a capacidade do nosso cérebro de se remodelar e de criar novas conexões entre os neurônios, pode ser alcançada em qualquer idade.

Ou seja, até uma pessoa de idade avançada consegue treinar o cérebro e recuperar os neurônios mediante exercícios específicos, como leitura, escrita e até palavras-cruzadas. 

Assim, a história de que você só consegue aprender até uma determinada idade, não passa de um mito que te contaram. 

Outra curiosidade é que o motivo de acontecer uma grande queda no número de conexões entre os neurônios da criança é que esse processo otimiza o uso de energia pelo cérebro. E mesmo com esse corte drástico o ser humano pode, sim, adquirir novos conhecimentos na idade adulta. 

É super indicado que você busque o aprendizado durante todas as fases da sua vida, porque dessa forma você retarda o envelhecimento do seu cérebro.

Métodos eficazes para treinar o cérebro entre adultos

  • Leitura e escrita regular (como crônicas, análise, revisão).
  • Habilidades cognitivas (“brain fitness”): palavras-cruzadas, sudoku, jogos estratégicos.
  • Aprendizado de novas línguas ou habilidades manuais, como tocar violão.

Com os exercícios certos, a idade deixa de ser barreira — e seu cérebro se renova. Se deseja orientação profissional, veja o curso com detalhes aqui.

Mito 3: “QI é a única inteligência”

Há mais de um século, o QI — especialmente lógico‑matemático — é visto como medida absoluta. Porém, Howard Gardner propôs múltiplas inteligências: linguística, musical, naturalista, interpessoal, entre outras.

Há mais de um século, o QI reina como o símbolo máximo de inteligência.

E no imaginário popular, quem tem um QI de mais de 100 pontos tem, na verdade uma mente iluminada e, pior: estar abaixo dos 70 pontos é uma sentença de fracasso. 

O que poucos sabem é que existem até 10 tipos diferentes de inteligência e o QI diz respeito a apenas um tipo, sendo a inteligência lógico-matemática. 

Uma pessoa pode ter inteligência linguística, musical, natural, corporal-cinestésica, espacial, interpessoal, intrapessoal, política e até espiritual. 

Voltando à questão do QI.

Ter um QI alto não significa que as suas chances de sucesso acadêmico, ou profissional são maiores do que a de uma pessoa esforçada.

Um estudo da Universidade da Pensilvânia, descobriu que os jovens que tinham mais força de vontade tinham resultados acadêmicos melhores do que aqueles que tinham QI mais alto.

Segundo a pesquisa, os esforçados faltavam menos, ficavam menos na internet, assistiam menos televisão, tinham mais comprometimento com os estudos, faziam as lições de casa com mais frequência e, portanto, tinham notas melhores.

O único responsável pelo seu sucesso, é você mesmo, não se limite a um número — construa hábitos.

É nisso que você precisa acreditar de verdade.

Conclusão: Sua mente é maior do que os mitos

Agora que você entendeu a verdade por trás dos três mitos, está pronto para trilhar um caminho concreto para expansão mental. A diferença entre uma mente presa por crenças falsas e uma mente ativa é a prática diária.

Para guiar você nisso, eu elaborei um programa completo que reúne as melhores técnicas de atenção, memória, leitura e aprendizado. Confira o curso completo aqui e transforme sua jornada.

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Perguntas Frequentes (FAQ)

1. É possível potencializar o cérebro em qualquer idade? Sim! A neuroplasticidade permanece ativa por toda a vida; com estímulos adequados, adultos e idosos conseguem criar novas conexões neurais.

2. Se não existe cérebro “subutilizado”, por que me sinto mentalmente lento? Sentir-se lento pode ser resultado de má alimentação, sono irregular, stress ou sedentarismo. Técnicas como atenção plena, prática diária de leitura e exercícios cognitivos trazem melhoria rápida.

3. O QI é inútil? Não. Ele serve para avaliar habilidades lógico‑matemáticas, mas não reflete criatividade, empatia, inteligência prática ou capacidade de adaptação — competências igualmente importantes.

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