Novos tratamentos do Alzheimer

Você conhece os novos tratamentos do alzheimer? Antes leia está história.

Você estava dirigindo seu carro quando aconteceu pela primeira vez.

O rádio começou a tocar uma música que você adorava ouvir quando era um pouco mais jovem.

Você reconheceu a música no primeiro acorde porque era sucesso mundial, mas qual é mesmo o nome da cantora…

Era uma loira bem bonita, meio maluca, que só saía notícias polêmicas sobre ela na mídia. Está na ponta da língua…

Putz, qual era mesmo o nome?

Eu lhe pergunto, amigo leitor: você já passou por uma situação assim?

Se você ainda não lembrou o nome da cantora, leia este post até o fim, porque além de matar sua curiosidade (talvez você tenha mesmo ficado curioso) vou mostrar aqui algumas dicas para estimular a sua memória e também a memória das pessoas mais velhas que fazem parte da sua vida.

As pessoas estão sofrendo mais com os esquecimentos

Recentemente participei como orador no I Congresso Internacional de Geriatria e Saúde Mental, na Mealhada, região central de Portugal, localizada entre as cidades de Coimbra e Porto. Foram mais de 20 oradores, entre médicos, pesquisadores e cientistas. Todos apresentaram ideias sobre como lidar com os males do envelhecimento, preservar a saúde mental e as melhores práticas para atenuar os efeitos da perda de memória e Alzheimer.

Uma pesquisa apontou que o medo de perder a memória está entre os cinco maiores receios das pessoas em relação ao futuro. O esquecimento virou algo tão comum que criaram até uma brincadeira para definir os momentos em que sofremos um esquecimento.

“Você foi pego pelo Alemão!”

O alemão em questão é o médico Alois Alzheimer que em 1906 detectou pela primeira vez o processo degenerativo que se instala no cérebro conforme envelhecemos, acontece que nem todo esquecimento é Alzheimer. Vamos entender como isso ocorre.

Renato Alves no I Congresso Internacional de Geriatria e Saúde Mental
Renato Alves no I Congresso Internacional de Geriatria e Saúde Mental em Portugal

Quem vai servir sua sopa?

Em primeiro lugar é necessário diferenciar eventuais lapsos de memória decorrentes do envelhecimento cognitivo natural (portanto, esperado) de lapsos que são consequências de doenças, sobretudo de Alzheimer.

Existe uma diferença entre doença de Alzheimer e envelhecimento cognitivo. A primeira é uma doença neurodegenerativa crônica que compromete uma extensa área do cérebro e afeta, segundo pesquisas, 10% dos idosos. A segunda é parte do envelhecimento, onde o número de neurônios permanece relativamente estáveis, mas pode haver declínio na função neuronal. O envelhecimento cognitivo ocorre em qualquer pessoa variando a extensão e a natureza.

Existe um teste muito eficiente chamado, Sistema Rápido de Avaliação da Demência (sigla em inglês QRDS) que foi desenvolvido pelo neurologista James E. Galvin, ex-professor da Universidade de Nova York, que autorizou gentilmente e com exclusividade a publicação em meu livro Os Segredos para ter Memória Forte e Cérebro Sempre Jovem. O teste ajuda a captar melhor as características que as vezes passam despercebidas e compreender a necessidade de solicitar uma avaliação especializada.

A população no mundo todo esta diminuindo e envelhecendo, segundo estudos de universidades da Europa. É fundamental conhecermos o processo de envelhecimento e começarmos a cuidar bem dos nossos idosos, para com isso inspirar nossos filhos, afinal são eles que servirão nossa sopa quando não tivermos mais forças ou coordenação para levantar os braços.

Os 3 estágios do mal de Alzheimer
Os 3 estágios do mal de Alzheimer

Os 3 estágios do mal de Alzheimer

O texto a seguir mostra que a doença passa por alguns estágios evolutivos que aos poucos vai comprometendo as atividades cognitivas e motoras. Logo abaixo você também verá uma imagem que mostra o impacto da doença ao longo de 10 anos.
Confira aqui como manter seu cérebro sempre jovem.

Estágio inicial.

O estágio inicial é quando o paciente apresenta quadros leves de confusão mental, perda temporária de memória recente e eventualmente não se recorda dos nomes, lugares e tarefas, nesse estágio os esquecimentos não chegam a comprometer suas atividades do dia a dia. Quando a doença é identificada nesse período, é possível controlar fazendo uso de medicamentos e outras terapias não medicamentosas indicadas por um médico.

Estágio médio.

Neste estágio a doença evoluiu e agora compromete algumas atividades cognitivas do cérebro como o raciocínio e a linguagem. É o estagio em que a falta de memória leva o paciente em alguns momentos a não reconhecer amigos e familiares. Apesar de nessa fase o Alzheimer não comprometer a atividade motora, ele leva o paciente a desenvolver certo grau de irritabilidade, agressividade ou depressão em função de não poder mais realizar algumas atividades básicas. Nesse estágio já não se pode deixar o paciente desacompanhado, pois ele poderá por exemplo, sair de casa e não ter lembranças suficientes para conseguir voltar, por tanto os familiares devem estar presentes ou recorrer aos serviços dos cuidadores de idosos (técnicos ou profissionais de enfermagem com especialidade em cuidados geriátricos).

Estágio avançado.

Este é o estágio mais severo da doença, é quando o grau de degeneração das áreas ligadas a memória evolui a ponto de comprometer as atividades motoras, levando muitas vezes o paciente a depender de outras pessoas para se alimentar, tomar banho e se locomover. A necessidade de cuidados hospitalares e a presença permanente de familiares ou cuidadores, aumentam nessa fase.

É importante identificar a doença no primeiro estágio, por isso em qualquer caso de suspeita você deve buscar a ajuda de um profissional. O autodiagnóstico baseado apenas em textos e vídeos da Internet, bem como a automedicação podem ser erros fatais, pois darão uma falsa sensação de alívio e o faz retardar a procura por um médico especializado. Na dúvida, vá ao médico e não fale pelo idoso, deixe-o explicar como se sente para que o médico possa indicar os exames corretos e se necessário iniciar um tratamento.

Os 3 estágios do mal de Alzheimer
Os 3 estágios do mal de Alzheimer (3 fases do Alzheimer)

Formas de tratamentos para Alzheimer

É muito interessante saber que existem muitos países mobilizados no aprimoramento do diagnóstico, tratamento e formas de prevenção do Alzheimer, em Portugal, por exemplo, os estudos buscam entender o perfil da população em 2080. É uma preocupação legítima, pois os jovens que hoje usam jeans, tatuagens, fones de ouvido e um tablet nas mãos, são os que irão frequentar as clínicas geriátricas e de tratamento da memória daqui a alguns anos. Qual será o impacto de tantas tecnologias em seus sistemas cognitivos? Entende porque é preciso estudar?

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Existem iniciativas importantes no trato do paciente com Alzheimer, e quero destacar algumas que chamaram minha atenção no Congresso de Geriatria.

  1. Intervenções que visam diminuir o uso de medicamentos que causam dependência, efeitos colaterais e danos à saúde,
  2. Games de computadores e aplicativos voltados ao público da terceira idade que ajudam a estimular a memória, o raciocínio e a linguagem. Programas e equipamentos de realidade virtual.
  3. Um simpático robô chamado Growmeup, construído num convênio entre os governos de Portugal, Alemanha e Inglaterra e projetado para atender necessidades especificas dos idosos, como fornecer as horas, lembrar de compromissos, acessar a Internet e acionar o resgate num caso de emergencia.
  4. Profissionais que visitam regularmente os pacientes em suas residências diminuindo o estresse com os deslocamentos e sobrecarga do sistema de saúde do governo. Em particular, notei que existe uma tendência na Europa em prestar auxílio aos idosos indo diretamente em suas residências melhorando a resposta ao tratamento.
  5. Centros de convivência como a Cediara, uma instituição particular de solidariedade social sem fins lucrativos destinada a prestar assistência à terceira idade, conta com grande aparato de equipamentos fisioterapêuticos, materiais para estimulo cognitivo e um time de profissionais motivados e preparados para dar o máximo de apoio aos homens e mulheres que um dia cuidaram de nós com todo carinho.
  6. Outra recomendação que eu não poderia deixar de acrescentar, é a importância do treinamento da memória com o objetivo de compreender melhor a origem dos esquecimentos e o favorecimento de novas conexões. Segue abaixo algumas dicas apresentadas aos participantes do curso de memorização, que ajudam a entender melhor a questão funcional da memória e com isso tentar blindá-la contra eventuais esquecimentos.
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Os 3 estágios do mal de Alzheimer

Memorização como reforço na prevenção do Alzheimer

Dica 1 – Repense seu conceito de esquecimento.

É muito comum as pessoas confundirem falta de memória com falta de conhecimento sobre o funcionamento da memória. Converso com muitas pessoas aborrecidas pelo fato de que no meio do trajeto entre sua casa e o trabalho, levam a mão a cabeça e dizem algo como:

“Droga! Esqueci minha carteira.”

Reflita um pouco sobre essa frase. O que aconteceu no exato momento em que a pessoa levou a mão a cabeça, foi um esquecimento ou uma lembrança?

Naturalmente o que temos aqui é uma lembrança, nos aborrecemos evidentemente porque não lembramos no lugar correto, ou seja, dentro de casa, mas não podemos negar que a memória cumpriu seu papel. Por isso é fundamental analisar o contexto para não culparmos a memória o tempo todo.

Dica 2 – Repense a sua comunicação interna.


Uma das frases que mais ouço em função do meu estilo de vida, de minhas palestras e
livros sobre técnicas para memória, é a famosa: “eu não posso esquecer.”

“Não posso esquecer de dar o recado.”

“Não posso esquecer de trancar a porta.”

“Não posso esquecer de tomar o remédio.”

O problema dessa inofensiva frase é que ela carrega um comando.

Por exemplo, se eu disser a você: “não pense na resposta de 5 x 5” o que acontece em sua cabeça?

Vem o numero 25, correto?

Obviamente você precisa primeiro pensar no 25 para depois compreender o que eu estava lhe pedindo.

Seguindo esta lógica, quando você diz “não posso esquecer de tomar o remédio”, em sua mente acontece o “ensaio” desse evento e como os americanos adoram dizer, “tudo aquilo que ensaiamos mentalmente tem uma grande probabilidade de acontecer no mundo real.”

Por isso minha dica é que você utilize uma afirmação diferente, por exemplo:

“Preciso dar um recado.”

“Preciso trancar a porta.”

Preciso lembrar de tomar um remédio às 16 horas.”

Dica 3 – Confie nas técnicas de memorização.

As técnicas de memorização quando apresentadas de forma adequada, ajudam a reverter um processo inicial de esquecimento e fortalece a estimulação cognitiva.

No inicio do texto eu dei um exemplo de uma cantora da qual você hipoteticamente reconheceu a música, lembrou-se do rosto e até mesmo das polêmicas sobre ela noticiadas pela televisão. Ou seja, sua memória episódica e semântica estão funcionado normalmente, falta apenas um pequeno reforço para lembrar a informação que está faltando, o nome.

Nesses casos, uma técnica que eu utilizo com muita habilidade e que me ajuda a lembrar do nome das pessoas é me concentrar na imagem do rosto da pessoa e quando tenho a informação, penso no som da voz dela também.

Enquanto seguro essas informações na memória percorro lentamente o alfabeto pronunciando mentalmente a… b… c… d…, até o final.

Unindo as informações com a estratégia de memorização, o nome procurado simplesmente salta na memória.

Quer saber o nome da polêmica cantora loira que usei em meu exemplo?

Trata-se da Britney Spears e a cena do esquecimento foi protagonizada por mim, mas facilmente solucionada com a técnica de memorização para nomes mencionada acima.

Convido você a fazer essa experiência, utilize as técnicas de memorização para treinar a sua memória e lembre-se de utilizá-las para ajudar as pessoas que você convive também.

Conclusão

Durante o congresso que participei como orador em Portugal, tive a oportunidade de ouvir o relato de uma das pacientes de um dos oradores. Durante uma consulta ela contou como era sua rotina na terceira idade e o quanto isso lhe frustrava. Leia e coloque-se no lugar dela:

“Todos os dias eu acordo, tomo café e depois me sento num banco em frente de casa. Mais tarde faço meu almoço, como e volto a me sentar até o fim da tarde quando janto e finalmente vou dormir. Eu não tenho ninguém, essa é a minha rotina.”

É um triste relato de solidão, você concorda? Ele nos leva a fazer reflexões profundas sobre a maneira como tratamos nossos idosos e nos preparamos para o futuro.

A humanidade ainda precisa caminhar muito em busca de respostas e tratamentos adequados para o Alzheimer, mas a boa notícia é que estamos avançando. O mais importante é não deixar os idosos sozinhos.

Vamos integra-los a sociedade, vamos lhes proporcionar momentos felizes, afinal os nossos exemplos é que dirão aos nossos filhos como eles cuidarão de nós quando envelhecermos.

Você acha que esse texto lhe ajudou de alguma forma?

Então deixe o seu comentário ou pergunta que tentarei responder todas. São suas perguntas que ajudam a direcionar o nosso trabalho.

Lembre-se bem. Viva Bem
Renato Alves

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Renato Alves é escritor, pesquisador e primeiro brasileiro a receber o título oficial de melhor memória do Brasil. Autor de um método patenteado de memorização que ganhou reconhecimento nacional e já está presente em mais de 100 países.

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10 Comentários


  1. Excelente palavras.
    Meu pai está no Estágio inicial e o que está impedindo o avanço desta patologia é a leitura.
    As dicas de memorização do vídeo foram ótimas hahaha adorei !
    o que mais pode ajudar o meu pai nessa situação ?

    Responder

    1. Olá Fernanda, que ótimo que ele esteja lendo, sobre a ajuda, tenho um livro chamado Os segredos para ter memória forte e cérebro sempre jovem, seria ótimo ele ler esse livro e outros também.
      http://www.humanoeditora.com.br
      Abraço

      Responder

  2. Uau Adorei! Com certeza vai me ajudar muito daqui pra frente e irei refletir bastante sobre esse texto, especialmente sobre esse relato de solidão de uma paciente, Show!

    Responder

    1. Olá Andre, com certeza é algo para refletirmos, visto que todos envelheceremos.
      Abraço

      Responder

  3. Renato Alves, admiramos sua dedicação e por dividir com todos nós o seu conhecimento, aprendemos muito com você, nosso muito obrigado.

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