3 Formas Inteligentes de Melhorar Sua Memória em 2025

Vivemos uma era de contradições: quanto mais investimos em tecnologia, mais nos queixamos de esquecimentos. É como se os aparelhos eletrônicos, ao invés de nos auxiliar, estivessem sabotando nossa capacidade natural de lembrar. E, de fato, isso é verdade. Quanto mais recorremos a memórias artificiais, mais negligenciamos a nossa memória biológica. E a memória, como qualquer habilidade, enfraquece quando não é usada.

Pense na calculadora: quanto mais você depende dela, mais lento se torna ao realizar cálculos simples mentalmente. O mesmo acontece com a memória.

Eu tenho orgulho em dizer: não esqueço de nada do que decido memorizar. Conquistei o título de homem com a melhor memória do Brasil porque, em determinado momento da minha vida, escolhi treinar minha mente com seriedade e inteligência. E quero compartilhar com você 3 técnicas simples, porém poderosas, para você começar agora mesmo a fortalecer sua memória.

1. Associe o que deseja memorizar a imagens e objetos concretos

Já aconteceu de você ser apresentado a alguém e esquecer o nome minutos depois? Isso é comum — e constrangedor. Para evitar, associe o nome a uma imagem ou objeto físico.

Por exemplo: conheceu uma pessoa chamada Giovana próxima à janela? Imagine “Giovana da Janela”. O cérebro adora imagens inusitadas. Quanto mais estranha ou absurda a associação, mais fácil será lembrar.

Essa técnica serve para nomes, conceitos, números, relatórios e qualquer tipo de informação. Transforme palavras em imagens.

2. Evite decorar. Compreenda e memorize de verdade

Muitos confundem repetição com memorização. No entanto, repetir mecanicamente algo sem o compreender é uma armadilha.

Você já viu alguém apresentar um conteúdo decorado, mas travar ao ser interrompido? Isso acontece porque não houve verdadeira compreensão.

Memorizar exige conexão com o conteúdo. Leia, explique com suas palavras, crie resumos mentais. Isso garante que a informação se fixe de maneira duradoura.

Essa é uma das estratégias que ensino em profundidade no curso Memória Blindada.

3. Rabiscos aumentam a retenção

Sim, você leu certo: rabiscar ajuda a memorizar.

Um estudo publicado no periódico Applied Cognitive Psychology mostrou que pessoas que rabiscavam enquanto ouviam informações apresentaram 29% mais retenção do que aquelas que apenas ouviam.

Da próxima vez que estiver em uma palestra, aula ou reunião, leve papel e caneta. Mesmo que você não esteja anotando literalmente, desenhar formas, setas ou qualquer outro tipo de rabisco ajuda o cérebro a se manter ativo e engajado.

Conclusão: A memória é treinável e confiável — desde que bem estimulada.

Esqueça a ideia de que você tem “memória fraca”. O que falta são técnicas e estratégia.

Quer aprender como nunca mais depender apenas da tecnologia para lembrar o que importa? Então conheça o curso Memória Blindada, onde ensino, passo a passo, como potencializar sua capacidade de memorização com práticas aplicáveis e comprovadas.

Seu cérebro vai agradecer — e o seu futuro também.

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Renato Alves é escritor, pesquisador e primeiro brasileiro a receber o título oficial de melhor memória do Brasil. Autor de um método patenteado de memorização que ganhou reconhecimento nacional e já está presente em mais de 100 países.

Perguntas Frequentes (FAQ)

Qual é a melhor forma de treinar a memória diariamente?
Usar associações visuais, evitar decorebas e aplicar técnicas de memorização como mapas mentais e repetições espaçadas.

Rabiscos realmente ajudam a reter informações?
Sim. Estudos mostram que rabiscar ativa áreas cerebrais responsáveis pela retenção e foco, especialmente em contextos de escuta passiva.

A memória pode ser fortalecida em qualquer idade?
Sim. A neuroplasticidade permite que nosso cérebro aprenda e se adapte durante toda a vida, desde que seja estimulado corretamente.

Depender do celular atrapalha a memória?
Sim. A memória digital enfraquece a natural. Usar a memória biológica é essencial para mantê-la ativa e confiável.