Inteligência Artificial, o futuro da humanidade

Muito tem sido comentado sobre os avanços tecnológicos, algo impressionante é os avanços na área de Inteligência Artificial e aprendizagem de máquina, será que o mundo que conhecemos seria muito diferente do atual, ou pior, seria uma versão igual ao mundo apocalíptico do filme Exterminador do Futuro? Imaginemos:

O cenário é um parque de diversões, mas todo dispositivo é dotado de inteligência Artificial?

Os brinquedos antes novos agora se tornaram rústicos devido a contaminação pela ferrugem e a falta de uso.

Faz tempo que as crianças pararam de brincar. O parque fica no centro de uma grande cidade, numa praça repleta de enormes e frondosas árvores plantadas na época da inauguração, no final de 2012. Estamos no ano 2083.

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É manhã. Você está sentado num banco e seu olhar fixo parece observar algo ou alguém entre as árvores. De repente seu estado de concentração é bruscamente interrompido por uma voz suave:

“O que você achou desta nova invenção?”

A pessoa que pergunta está de costas, sentado num brinquedo que gira. Mesmo de costas você percebe que se trata de um homem, calvo, magro, usando Jeans, tênis e camiseta preta. Sua voz, entretanto, não é masculina, é feminina, suave, boa de ouvir.

Mais estranho ainda é o fato de que a voz daquela pessoa não entra pelos seus ouvidos, ela vem de dentro da sua mente.

“É um aplicativo revolucionário, não acha?”

O homem dá um impulso com a perna esquerda fazendo o brinquedo girar para direita, permitindo ver seu rosto.

É familiar. É Steve Jobs, o fundador da Apple. O criador do computador pessoal, facilitador da alta tecnologia, o inventor do iPod, iPhone e do iPad, equipamentos que permitiram aos cientistas avançarem no uso da inteligência artificial.

O mago da inovação está sentado bem ali, na sua frente, conversando com você, mas de sua boca não sai qualquer som, a voz simplesmente surge em sua mente.

“É a minha nova invenção.” – diz. “Um aplicativo de inteligência artificial que permite escolher a voz de celebridades do passado num banco de dados com nomes famosos como Oprah Winfrey, Bruce Willis, Jim Carrey ou Madonna, Donald Trump… São mais de três mil vozes para modelar.

O aplicativo com Inteligência Artificial é gratuito e já está disponível para baixá-lo em seu iMind.”

O iMind é sucesso desde 2028. Trata-se de um nano chip implantado na retina e conectado diretamente ao cérebro através do nervo óptico. É a versão contemporânea do seu tataravô, o iPad, mas com a incrível vantagem de não precisar manuseá-lo com as mãos.

O iMind é subordinado ao pensamento. Tudo surge na frente dos olhos, basta pensar. O sucesso e a evidente utilidade do nano chip conectado ao cérebro é tamanha, que 90% da população mundial já o tem implantado e o utilizam sem dificuldades.

Os idosos de 2083 foram os bebes que em 2012 manuseavam tablets e smartphones.

Na praça havia muitas pessoas, mas estava silenciosa. Jovens, adultos, crianças, homens e mulheres, todos em completo silêncio. Um silêncio perturbador.

Num banco, do outro lado da área dos brinquedos estava uma menina com um lindo vestido branco. Seu rosto estava sério, ela parecia concentrada. Os olhos fixos, bem abertos pareciam olhar para algo distante.

Próximo a ela havia um garoto de uns quatro anos de idade. Ele estava sentado na calçada com os pés descalços pisando na areia. Ele também estava sério, imóvel e também apresentava um olhar fixo voltado para algum lugar.

Ao seu lado, sentada num banco e igualmente imóvel estava sua babá. Ela olhou para o garoto e sem dizer uma única palavra ele se levantou, tirou a areia dos pés a ambos foram embora.

A atmosfera misteriosa e o estranho comportamento daquelas pessoas o deixa intrigado. Jobs, notando sua curiosidade comenta:

Inteligência Artificial vs Inteligência Humana

“O maior problema continua sendo a falta de empatia.”

“Há algumas décadas, cientistas descobriram que o produto da alteração química e estímulos elétricos cerebrais geravam ondas eletromagnéticas passíveis de medição. Eles notaram que de alguma forma tais ondas eram interceptadas pelos cérebros de outras pessoas.

Nossos cientistas descobriram como decodificá-las. Criamos aplicativos para comunicação mental que modificaram o comportamento humano. Com o iMind qualquer profissional pode, com autorização, entrar na mente de qualquer pessoa e oferecer produtos, serviços e aconselhamento.

Redes sociais e empresas de entretenimento saíram na frente possibilitando farta conexão entre os bilhões de humanos. Os novos aplicativos de comunicação mudaram de tal forma a maneira como as pessoas interagiam que percebeu-se que não era mais necessário falar. Isso foi há apenas duas década, hoje os cientistas já encontram casos de jovens sofrendo alteração na fisiologia das cordas vocais.

As pessoas se aproximaram virtualmente e se afastaram física e afetivamente. Foi por isso que criamos este sistema de alteração do tipo de voz. É para quebrar o gelo, para gerar empatia.”

Perplexo, você olha para as pessoas ao redor e entende a razão daqueles olhares fixos e distantes: todas elas estavam conectadas acessando os aplicativos do iMind. Jobs continuou:

“Hoje, graças ao poder de integração máquina-cérebro, as pessoas são menos agitadas e mais focadas. No começo do século a ciência investigava a dificuldade de foco das crianças.

Era comum encontrar jovens tomando medicamentos para o controle do que chamavam de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). Hoje, nossos jovens ficam o tempo todo conectados realizando tarefas, pesquisando, jogando ou interagindo com sua lista de contatos.

Se no início do século as pessoas se queixavam de falta de concentração, hoje temos seres humanos altamente concentrados.”

“Nossos jovens ficam mais tempo dentro de casa e não precisam mais frequentar escolas. Temos sistemas completos de alfabetização instantânea no iMind. Os pais não precisam brigar, exigir ou se preocupar com notas até porque não existem mais escolas, as últimas foram extintas há décadas.

Num mundo onde tudo pode ser aprendido virtualmente com um simples pensamento, a inteligência artificial permitiu que as pessoas fossem alfabetizadas cada vez mais cedo.

Basta olhar fixamente para uma montanha, um monumento, folha de uma árvore, inseto ou qualquer parte do céu que algum aplicativo do iMind iniciará uma aula completa com mais didática do que qualquer professor poderia atingir.

Universidades viraram cursos de aperfeiçoamento e aplicação de teorias. Para ingressar nestas universidades nossos filhos não são avaliados pelo que sabem – pois qualquer pessoa tem a acesso irrestrito a tudo – mas pelo que fazem com o que sabem.”

“E o que aconteceu com a memória humana?
“As pessoas não usam mais a memória?” – você pergunta.

O sorriso de Jobs desaparece e em seu lugar surge uma expressão tensa. A testa enruga e os olhos se movem de um lado a outro como se ele travasse um diálogo interno. Na verdade Jobs pesquisa a resposta em sua memória, não na natural, mas numa grande base de dados chamada “Conhecimento Humano”.

“Não usamos mais a memória. Hoje as pessoas se abastecem da mesma fonte, de uma memória coletiva, acessível a todos. O romantismo do passado, o saber de cor letras de músicas, poesias, histórias foi engolido pela necessidade de sermos práticos, rápidos, produtivos.

O ser humano atingiu o ápice do conhecimento, todas as perguntas foram respondidas e todas as respostas estão disponíveis a quem quiser acessar. Basta você se concentrar, pensa num tema e um orador virtual surge diante dos seus olhos. Este orador especialista transfere para você o conhecimento solicitado.

Nós não precisamos mais da memória. Nossos cérebros aprenderam a se ajustar. O progresso matou velhas e criou as novas conexões.” – Concluiu Jobs.

Você se levanta do banco e esfrega as mãos, num gesto típico de quem está prestes a ir embora.

Por um momento você pensa em tudo o que Jobs, seu orador virtual com voz feminina, lhe disse. Então você levanta o rosto e olha diretamente para os olhos dele.  Jobs lê seus pensamentos e sorri. Ele sabe qual é o comando.

A imagem do corpo dele começa a tremer e distorcer como a imagem de uma televisão que perde o sinal.
Jobs desaparece.

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Renato Alves é escritor, pesquisador e primeiro brasileiro a receber o título oficial de melhor memória do Brasil. Autor de um método patenteado de memorização que ganhou reconhecimento nacional e já está presente em mais de 100 países.

5 Comentários


  1. Oi Professor, estamos mesmo no futuro a muito tempo… dá até um medo!
    Abraços

    Responder

    1. Olá, Rita.
      Com certeza, é de dar medo, mas devemos ser otimistas, pois não temos como controlar todos os acontecimentos que estão por vir.
      Abraço

      Responder

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