Dificuldade de aprendizagem e TDAH, solução está na conexão e respeito

Não é preciso ter filhos ou sobrinhos “endiabrados” para observar o quanto eles são agitados e curiosos diante de um mundo que se apresenta cada vez mais cheio de novidades e perspectivas. A questão aqui é quando este tipo de comportamento se perpetua na adolescência e até na fase adulta, resultando em impasses sociais e dificuldade de aprendizagem caracterizando a TDAH.

É comum as crianças serem agitadas e praticamente impossíveis de se manter quietas em um lugar quando pequenas, afinal, é muita energia para ser gasta e inúmeras coisas novas para se conhecer.

A questão aqui é quando este tipo de comportamento se perpetua na adolescência e até na fase adulta, resultando em impasses sociais e dificuldade de aprendizagem caracterizando a TDAH.

Popularmente é comum ver diversas pessoas e até profissionais da educação tratar o assunto como má-criação, problemas comportamentais, egocentrismo entre outras – digamos assim – acusações comportamentais, muitas vezes sem fundamento algum, minimizando ao extremo todas as dificuldades de adaptação à uma sociedade mutante, como a que vivemos ultimamente.

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Sobre o TDAH, importante é refletir, muitos destes responsáveis e educadores sofreram dos mesmos problemas na infância e adolescência, quando este tipo de dificuldade era menosprezada ou acometida de muita, mas muita falta de informação sobre o problema.

Você já ouviu falar de TDAH?

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) é uma espécie de bloqueio neurobiológico, de causas genéticas, que se inicia na infância, mas que pode acompanhar o indivíduo ao longo de seu desenvolvimento.

Muitos adolescentes e adultos deixam de manifestar os sintomas do TDAH naturalmente conforme se desenvolvem, mas pesquisas indicam que cerca de 50% das pessoas com o transtorno continuam manifestando os sintomas ao longo da vida adulta.

Felizmente, hoje já se sabe que o TDAH compreende uma lista com 18 sintomas, sendo nove deles relacionados à desatenção, seis à hiperatividade e 3 à impulsividade. É fundamental também reforçar que a manifestação de um, ou de alguns, desses sintomas isoladamente e de forma pontual, não caracteriza o diagnóstico do TDAH.

Para se ter ideia da complexidade do diagnóstico em crianças, é necessário que haja a manifestação de no mínimo 6 sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade.

É importante ressaltar que com acesso a cuidados e tratamentos, é totalmente possível que uma criança, adolescente ou adulto com TDAH tenha uma vida normal, sendo plenamente capaz de estudar, trabalhar, construir relacionamentos e fazer qualquer outra atividade.

Apesar dos desafios impostos pelo TDAH, os pacientes têm também talentos excepcionais e podem atingir grandes feitos com apoio e recursos adequados.

TDAH: O limite é um mito?

50% dos portadores de TDAH durante a infância continuam manifestando os sintomas mesmo depois de adultos.

Agora imagine comigo, é possível uma pessoa com TDAH conseguir ter um emprego estável, uma vida social comum, além de lidar com problemas comuns do cotidiano, como uma oferta recusada, uma opinião contrária, uma reunião de 3 horas ou a fama e todo o seu glamour?

A resposta é simples: SIM!

A prova disso é que muitos famosos possuem TDAH. Os ídolos que você segue e acompanha nas redes sociais, compra os produtos lançados, divulga para seus amigos e celebra com muito amor, são “gente como a gente” e apresentam problemas como qualquer outra pessoas.

Na busca de quebrar de vez o preconceito sobre pessoas com TDAH. Separei algumas breves histórias de 3 celebridades de áreas distintas que possuem o transtorno e mesmo assim são destaques em suas profissões, mostrando que com o trabalho adequado é possível superar o transtorno.

Vamos lá?

Imagem: TDAH Michael Phelps Adam Levine Will Smith

Michael Phelps

Se você é fã de esportes ou pelo menos está por dentro do que anda acontecendo, com certeza já deve ter ouvido falar de Michael Phelps.  O fenômeno olímpico da natação, de 32 anos de idade, é famoso por seu foco incrível na piscina e precisão exata, colecionando 28 medalhas olímpicas, sendo 23 de ouro. E esta é a razão de ser difícil acreditar que ele tem lutado contra o TDAH desde a infância.

Relatos dizem que seus professores se queixavam de sua incapacidade de ficar parado até que, na quinta série, o médico da família Phelps lhe diagnosticou oficialmente com TDAH.

Aos 9 anos, Phelps passou a usar a Ritalina, sua mãe Debbie, recordou mais tarde ao New York Times que a medicação parecia ajudar a sua hiperatividade, porém, após dois anos sob medicação, Phelps disse que se sentiu estigmatizado e pediu para acabar com o tratamento. Após consultas médicas, sua mãe concordou em deixá-lo livre da medicação.

Phelps encontrou na natação o caminho para encontrar o seu foco, sendo muito comum crianças com TDAH se beneficiarem de esportes como forma de tratamento. O nadador já disse muitas vezes que se sente diferente na piscina, mais concentrado, como se estivesse em sua casa.

Adam Levine  

Sendo mais conhecido por sua banda, Maroon 5, Adam Levine já deixou sua marca na música pop. Guitarrista e principal compositor da banda, o astro deu ao Maroon 5 a sua assinatura sonora. Suas baladas sinceras e melodias pop animadas tornaram-se parte fundamental da cena musical atual, sendo que além de seu admirável trabalho com a banda, Levine é um dos técnicos do The Voice. Com tudo isso é difícil imaginar que ele também é diagnosticado com TDAH, não é mesmo?

Adam já desabafou que ao longo da vida lutou contra o TDAH e seus sintomas, como a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade. Relatou também, durante uma entrevista realizada em outubro de 2011, quão difícil era o tempo em que precisava se concentrar para concluir algum trabalho escolar. Os desafios aos quais estava submetido, na época em que frequentava a escola, deixavam-no extremamente frustrado e deprimido.

Já adulto e trabalhando de forma mais engajada com a música, continuou a apresentar dificuldades no estúdio, principalmente quando precisava compor músicas. O músico revela que durante a produção do primeiro álbum, se sentia travado e incapaz de colocar suas ideias no papel.

Após recorrer ajuda a um médico, aprendeu a gerenciar seus sintomas e deu um passo fundamental rumo ao seu sucesso, que como podemos ver, deu certo.

Will Smith

Esse eu tenho certeza que você conhece, mesmo que seja de vista ou apenas por nome. Will Smith é um dos maiores atores de Hollywood atualmente, sendo muito aclamado pela crítica e querido por parceiros de profissão, carregando consigo uma legião de fãs e bilheterias milionárias.

Começou a carreira como um jovem rapper na Filadélfia, onde cresceu e viveu até ter a chance de mostrar seu talento e explodir nas telas de TV em um dos seriados mais populares da televisão nos anos 90, “Um maluco no pedaço”.

De 1990 a 1996 Smith já era popular entre os fãs, mas ainda não havia conseguido ganhar grande reconhecimento dos produtores e diretores de Hollywood. As suas chances surgiram com os filmes “Independence Day” e “Homens de Preto”, sendo que desde então, sua carreira foi meteórica.

Sempre estando ocupado com algo, Will Smith se diz inquieto e longe de parar quando está entusiasmado com algo. Ele mesmo confirmou que sofre de TDAH e em entrevista à revista Rolling Stone, disse que durante a infância teve problemas na aprendizagem e que por esse motivo acabou sendo alvo de diversão entre os colegas.

É incrível ver que 3 celebridades totalmente capazes em suas áreas completamente distintas, possuem algo que é muitas vezes visto como um monstro de sete cabeças e algo capaz de ser irreversível.

Além dos 3 citados, existem diversos outros famosos que são diagnosticados com TDAH e mesmo assim conseguiram consagração, como Bill Gates, Sabrina Sato, Emma Watson, entre outros, provando de vez que possuir o transtorno não atrapalha em nada quem tem vontade, objetivos e sonhos.

Buscando tratamentos, recorrendo a técnicas e investindo em si, é possível que qualquer um desenvolva suas habilidades e alcance o almejado, por isso, mostre para si mesmo que quem comanda sua vida é VOCÊ e que nada irá atrapalhar sua jornada.

Coloque o EU POSSO em sua vida e garanta sua evolução!

Solucionando o universo do TDAH

Visando uma nova perspectiva de convívio, quero trazer até você algumas formas possíveis para ajudar crianças, adolescentes e até mesmo adultos, a irem bem com os estudos, trabalho e convívio social, de forma que todas as capacidades sejam exploradas.

Bom, algo que já foi testado e aprovado por profissionais do mundo são as aulas dinâmicas. Tais recursos vem ajudando os portadores de TDAH a terem um melhor desenvolvimento nos estudos.

Aulas multimídia, repletas de interação com imagens, áudios e os mais diversos objetos, ajudam a desenvolver a criatividade e a atenção em quem foi diagnosticado com TDAH. Utilize gestos, articulações e diferentes entonações para tornar a fala mais marcante e imponente, captando o foco de quem acompanha.

O local de estudos é um outro ponto essencial, pois dependendo de como ele é composto, a única coisa que irá provir dele é a desatenção e horas gastas tentando manter o foco do aluno com TDAH naquilo que está sendo dito ou exposto.

Evite lugares muito chamativos e com barulhos estridentes, o foco é fazer o aluno prestar atenção na aula, não nas coisas a sua volta.

Além disso, a organização é fundamental. Deixar tudo no lugar certo e separado passa mais segurança aos portadores do transtorno, fazendo com que eles tenham um controle maior sobre seus objetos e ações.

Repartir tarefas e separá-las de acordo com um cronograma próprio, faz com que uma eficiência e dedicação maior seja depositada durante as ações. Caso o prazo passe do programado, estabeleça um novo horário para a conclusão das tarefas para que o portador da síndrome entenda a importância da relação tempo x conclusão.

Uma atitude totalmente prejudicial e desnecessária é a crítica abrupta e o apontamento de falhas cometidas durante a realização das atividades. Alunos com TDAH precisam de suporte, encorajamento, confiança, parceria e adaptações que auxiliem o progresso na transposição dos desafios. Eles devem sempre ser respeitados e motivados a continuar.

Usar sinais visuais específicos ajuda a criar um vínculo entre o educador (seja esse um professor, pai ou responsável) e o aluno. Combinar previamente pequenos “toques” cujo significados só o aluno e seu orientador saibam, faz com que situações de cunho constrangedor para o aprendiz, possam ser efetivamente evitadas.

Por exemplo, todas as vezes que perceber o portador de TDAH desatento durante as atividades, coloque levemente a mão sobre seu ombro para que ele possa assimilar que este contato significa: retomar ao foco das atividades, sem precisar dizer uma única palavra.

Na medida do possível, ofereça tarefas diferenciadas e dê a possibilidade de o aluno escolher as atividades a qual quer realizar durante suas horas de dedicação. Elementos como esse, despertam o interesse e a motivação.

É preciso ter em vista que cada pessoa aprende no seu tempo e que as estratégias deverão respeitar a individualidade e especificidade de cada indivíduo.

Identificar o melhor horário para a realização das atividades e exercícios também é muito importante. Nosso corpo é totalmente influenciado pelo relógio biológico que, consequentemente, estabelece propriamente os melhores horários para realizarmos certas ações.

Identificar e estabelecer esses horários pode fazer com que a performance perante os estudos seja muito melhor e mais objetiva.

Existem muitas possibilidades de fazer com que um portador de TDAH consiga desenvolver suas habilidades e se torne uma pessoa qualificada naquilo que deseja – inclusive com destaque – sendo que o ponto chave para que isso ocorra se inicia obviamente com o respeito e a compreensão dos familiares, responsáveis, professores e qualquer um que tenha contato direto com os portadores desta espécie de transtorno.

Reconhecer as dificuldades de quem possui TDAH é o primeiro passo a ser dado em quem busca colaborar com a uma evolução dos portadores. Por isso, comece a ver se seu filho, sobrinho, enteado, aluno, ou quem quer que seja, está conseguindo efetivamente prestar atenção nas aulas e aprender de maneira correta e com qualidade, pois muitos confundem a síndrome com o aluno mau comportado e até mesmo com hiperatividade, o que obviamente como vimos é um erro.

Na dúvida, consulte um especialista, pois em caso positivo, um método correto de aprendizagem é importantíssimo, pois ajuda a direcionar o foco central em todas as atividades do aluno.

Capacidades todos temos, o que difere uns dos outros são como elas são exploradas individualmente.

Dicas complementares

01. Conheça o seu canal predominante de aprendizagem

  • Visual: Facilidade em aprender vendo;
  • Auditivo: Facilidade em aprender ouvindo;
  • Cinestésico: Gosta de aprender as coisas na prática, “colocar a mão na massa”;

02. Organize todo o material necessário para o estudo, um checklist e um plano de estudos serão ótimos;

03. Escolha um ambiente propicio para a concentração e aprendizagem;

04. Concentre-se ativamente naquilo que precise aprender;

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1 comentário


  1. Texto muito gratificante, é bom ver que o Professor está abordando assuntos muito importantes porém pouco discutidos. Parabéns!

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